A edição do "Jornal da Record" deste sábado (23) foi quase um especial sobre Amy Winehouse. Da duração de 35 minutos (das 18h45 as 19h19) diversas reportagens, a repercussão, repórteres e reportagens dos diversos lugares do mundo, com participação ao vivo da correspondente em Nova York, Luciana Liviero, foram dedicados 18 minutos do telejornal.
Se considerar somente o bruto do jornalístico, apresentado por Celso Freitas e Adriana Reid, mais de 70% foi sobre a morte da diva do pop, a branca com voz de negros, como definiu a própria emissora.
Amy, cantora britânica, morreu na manhã de hoje em Londres e já é capa de jornais, estampa as páginas inicias dos principais portais de notícias e está explodindo de comentários no twitter.
No quesito audiência não foi muito bem. Oscilando entre 5.5 e 7 pontos e sempre aparecendo atrás da Globo e SBT, que exibiam a novela e o "Programa Raul Gil", respectivamente. O pior momento foi próximo às 19h10, quando a emissora dos bispos estava a mais de 1 ponto de diferença da TV de Silvio Santos.
Mas será que é falta de notícia? Destaque para o assunto do momento? Ou exagero? Uma edição assim só é vista em casos muitos especiais, como tragédias (no Japão, por exemplo) e em atentados (como 11 de setembro de 2001).